sábado, 22 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Versos Pr'um amigo

A esperança fez-me crer 
sem você 
tudo continua ser... 


sem mim
ai de mim
ai do meu ser

uma nuvem
uma vida
podem ser passageira

amizade você leva
a vida inteira
quero cultivar pra sempre

em todo o tempo
o presente que o Divino
consentiu-me

o amigo que encontrei em ti
fique aqui
onde estás é tão longe

preciso de seu ombro
seu carinho,
seu cuidado,

seu mau humor
e bem querer
amores vão e vêm

amigos
são eternos
eu preciso de ti.


(Marisa Vieira)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Lágrima II

retina marejada
choveu
nos olhos meus...
(Marisa Vieira)



Rio de Janeiro - Brasil inverno 2010
foto Vitor Vogel

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Kahlo em Flor

Sofrida
Me calo
Bela
Flor
A vida
Espanca
Na tela
Falo
Seu verso
Me encanta

(Marisa Vieira)





















À Frida Kahlo

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Infantil

Era uma vez,


uma linda e sapeca menina que se chamava Maria.

Todos onde ela morava, uma pequena vila, viam nela uma graça de pessoa, desde os primeiros anos de vida ela era muito esperta, inventava estórias que faziam com que as outras crianças quisessem sempre estar ao seu lado.

Ela era realmente muito inteligente, mas Maria tinha um segredo que não contava a ninguém, nem na vila, nem na escola...Ela tinha medo do escuro! Quando ia a noite para a cama, parecia que o mundo ia acabar, a tagarela e sapeca Maria ficava quieta, imaginando não estórias alegres e belas e sim, monstros, fantasmas, barulhos esquisitos.
Quanto medo!

Quando um dia decidiu falar do seu medo para as coleguinhas da escola, ficou espantada, todas elas também tinham medo do escuro ou de alguma outra coisa, então ali Maria viu que ela era uma criança normal.

Tornou-se claro seu medo do escuro, pois estava acompanhada de amigos.

E por ela ser tão esperta não foi difícil descobrir, a luz está aqui. (apontando o dedo indicador para a cabeça)



Marisa Vieira

novembro/2009

sábado, 8 de janeiro de 2011

Alma em litígio

Entrei em litígio
com minha alma
agora só conversamos
perante um juíz
por ela tanto desejar
o que eu não quis
hoje a declaro ré
daqui não arredo o pé



(Marisa Vieira)