domingo, 10 de fevereiro de 2008

Saudade II
(Marisa Vieira)

Uma saudade
Intensa
Sem endereço
É o que está em mim agora

Na verdade
Seu lar sou eu,
É minh'alma
Estamos sem destinatário

Duas presenças
Invadem -me
Uma sou eu, outra
É essa tal saudade

Ambas se misturam
Mas não se diferem
Ambas são amantes
Daquelas que ferem

Sei ferir também
Sei causar saudade
Mas ainda não aprendi
Matá-la


Talvez você me ensine
Ouvi dizer que
É mestre
Nesse tipo de crime!







[Poema da série "Saudade" - II]

2 comentários:

Dilean de Bragança disse...

Minha amada amiga Globeleza.

Acordei pensando em você.
Uma amizade tão gratuíta que sinto a essência cada vez que ouço sua voz ao telefone.
Obrigada pelas lindas palavras proferidas em meu espaço.
Ali está minha verdade e recebo amigos que me olham com os olhos da alma, só assim quero ser vista.
O exterior não consegue e nunca conseguiu mostrar o verdadeiro eu de quem quer que seja.
Por ser essa Blu aqui só sentimentos, preciso ainda mais que olhem meu interior e depois me digam: - Prazer em te conhecer, agora estou conseguindo olhar nos seus olhos sem ao menos ver seu rosto.
É assim que sigo meu caminho. Por isso, muito julgam meu ser e acabam por se afastar sem ver o que tenho de mais profundo: um amor incondicional quando no íntimo sou vista.
Te tenho em auto estima como sempre te falei.
Meu carinho e afeto sempre, sempre, sempre.
Dessa sua amiga que te ama.
Dilean De Bragança ou simplesmente BLU.

Ni ... disse...

Saudade é realmente algo q corrói... faz um buraco interno... mas q dificuldade nos livrarmos dela... rs...

Lindona, seus escritos tocam meu coração, tenha certeza disto!!!

Amo vc Lindona!! Muitos beijos